ORDENAÇÃO DIACONAL DE LUIZ PAULO

A tarde de domingo pasado foi, para todos os católicos carismáticos, um dia extraordinário! Na Sé de Setúbal foi ordenado diácono o Luiz Paulo. 



Missionário da Comunidade Aliança da Misericórdia que durante 5 anos, desenvolveram um trabalho exemplar no cumprimento das Sagradas Escrituras, junto dos mais pobres e desfavorecidos sem nunca serem reconhecidos pela Diocese de Lisboa, rumaram para Setúbal onde o Bispo D. Gilberto os acolheu de braços abertos. 
Foi o primeiro missionário a ser ordenado diácono fora do Brasil. E será , se Deus assim providenciar, o primeiro sacerdote "estrangeiro" carismático a ser ordenado em Portugal.
Dois anteriores missionários que tal como o Luiz Paulo estudaram na Universidade Católica, foram "obrigados" a regressar ao Brasil para poderem receber o Sacramento da Ordem. 






 
Só após alguns meses da mudança da sede para a Diocese de Setúbal, talvez na sequência da publicação de uma carta publicada no blog do G.O "Seguir o Mestre", foram reconhecidos pela Diocese de Lisboa.
Enfim, dormir na rua uma vez por semana com os sem abrigo, viver da Divina Providência, fazer acompanhamento espiritual aos jovens de cor do Casal da Mira, não foi suficiente para a Diocese de Lisboa reconhecer esta Comunidade. 

Claro que a Europa "morreu" ( ver página ESTATÍSTICAS deste blog).

Obrigado Missionários! 
Que o Senhor Misericordioso ilumine sempre os vossos caminhos!
Particularmente a ti, Luiz Paulo, que o Senhor te abençoe e te guarde.



Acabamos de viver os dias mais importantes para qualquer cristão: paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
E também, já no próximo domingo, viveremos outro momento muito importante: será o domingo da Divina Misericórdia.
Infelizmente, esquecido por alguns sacerdotes e leigos católicos, esta Festa foi instituída por S. João Paulo II após a beatificação de Santa Faustina (1905-1938). O desconhecimento da sua vida mística bem como o "esquecimento desastroso" da indicação papal, poderão ser algumas das razões para a sua omissão ou, pelo menos, para a sua secundarizacão. 

Na realidade, todos nós temos a consciência que só pela graça da Misericórdia Divina, poderemos ser acolhidos no Reino do Pai. 
As dificuldades na acreditação das visões e dos escritos de Santa Faustina, conforme o próprio Jesus tinha profetizado (Irmã Faustina teve seus escritos proibidos por mais de 20 anos. Em 1978, a Santa Sé, após um exame minucioso de documentos originais aos quais não havia tido acesso antes, reverteu completamente a decisão de proibir a divulgação da imagem e da devoção à Divina Misericórdia. O Cardeal Karol Wojtyla,  Papa S. João Paulo II, foi o maior responsável por essa reversão, como Arcebispo da diocese de Irmã Faustina em Cracóvia.

Irmã Faustina foi beatificada em 1994 e canonizada em 30 de abril de 2000, como Santa Maria Faustina do Santíssimo Sacramento).
já não obstáculo ao reconhecimento e à sua divulgação dentro da Igreja Católica. 

A leitura do livro "Diário de Santa Faustina" é extraordinariamente  enriquecedor, numa perspectiva do conhecimento do Amor de Deus por todos nós. 
De facto, as palavras que Jesus transmitiu a Santa Maria Faustina e que pediu para serem divulgadas, são  o aprofundamento das Sagradas Escrituras. Talvez mais do que um aprofundamento: são a manifestação expressa do desejo salvífico do Pai.
É uma forma de relembra-nos o "manual de instruções" para a nossa salvação.

Aliás, a imagem de Jesus Misericordioso que o próprio Filho de Deus mandou que fosse executada e divulgada por todo o mundo para que o maior número de pessoas conhecesse a Sua Misericórdia e, consequentemente, obtivesse esta grande graça, está referida no Livro do Apocalipse. Recordam-se, certamente,  da 1a Leitura que é proclamada no dia de todos os Santos.( Ap.7, 14) "Estes são os que vieram da grande tribulação, que lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do Cordeiro."
Na verdade, a imagem revelada a Santa Faustina e que nós, hoje, a identificamos como a imagem de Jesus Misericordioso, são bem visíveis dois raios que brotam do Seu coração: um vermelho e outro branco. Significam o Sangue e a Água que jorraram  do Seu sagrado coração. “Esses dois raios significam o Sangue e a Água, - o raio pálido significa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue, que é a vida das almas..."

Não seremos nós, aqueles que viemos  na grande tribulação e que, pela Divina Misericórdia de Deus Pai, seremos justificados pela água e receberemos uma vida nova pelo Seu preciosíssimo Sangue?
Também já reparaste que quando rezas a oração Salve Rainha, começas por dizer "Salvé Rainha, Mãe de Misericórdia ..." e, na parte final, rezas, " ....e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus..."

Será que desterro e grande tribulação não significarão a mesma coisa? 


Não será assim? Deus, certamente, me perdoará.