Pe. Leo: 60 Anos de vida, 25 de Sacerdote a servir Deus e o Seu povo








Atravessámos o Rossio por entre estudantes de capa preta e as suas praxes. A temperatura amena deixava antever uma noite agradável.

Subimos a Rua da Madelena até encontrarmos o grupo que nos aguardava, já em grande animação. Descemos até ao Campo das Cebolas. Deviam ser 21h30, não sei ao certo. Não havia interesse nas horas, mas sim no que se passava à nossa volta. A fila para a recolha de alimentos ainda era grande (e estava já no fim, pelo que nos disseram). Nada levávamos. Ou melhor, a única "coisa" que transportavamos connosco era a nossa alegria, as nossas palavras de conforto e, acima de tudo, uma mensagem de Cristo. 

Confesso que esta foi a primeira vez que fui para a rua com este propósito - o de levar algo de diferente - e confesso também que pensei "nada disto vai correr bem". Só pensava "estas pessoas vêm aqui à procura de alimento, têm fome, passam o dia, dias, sem comer, e nós chegamos aqui de "mãos vazias"".... Como estava enganada! 

Embora participe, sempre que posso, na confeção e distribuição de alimentos, voltei a ser surpreendida pela simplicidade e gratidão destas pessoas. Do seu sorriso rasgado e olhos tristes. Nada lhes levávamos para saciar a fome de pão, mas a sua sede e fome de uma palavra de afeto, de atenção, eram enormes.

E foi ali, no Campo das Cebolas e na Estação de Santa Apolónia, que conheci algumas pessoas que no seu infortúnio não esquecem de sorrir, de cantar, de louvar e agradecer.

Vim muito mais "rica" e com a certeza que cada um de nós tem tanto e tanto para dar. 

A fome não é só de pão.... é de Amor!

Deixo-vos o convite!

Medjugorje


Queridos irmãos e irmãs, paz!

Como podem adivinhar, nós recebemos muitas perguntas sobre a posição da Igreja quanto às aparições da Virgem em Medjugorje.

Uma vez mais, somos confrontados com uma doença moderna que consiste em ler, comentar e apaixonar-se por afirmações mediáticas cuja finalidade nem sempre é veicular a verdade. Cada um puxa a seu bel-prazer e com grande alarido. É claro que cada um pode expressar uma opinião pessoal sobre o assunto e aí meter retalhos de verdade. Mas, quem quiser informar-se sobre a verdade, possui um meio seguro que cura da confusão ambiente, da perturbação, da dúvida, da amargura, da revolta, até de uma satisfação triunfante que não vem necessariamente do Espírito Santo.

Esse meio é simples : ir à fonte da informação ! Ora a única fonte de informação da Santa Sé é o porta-voz designado para isso: o Padre Lombardi. Quem quiser procurar uma sua declaração recente sobre a posição da Santa Sé em relação a Medjugorje não a encontra! Quem quiser consultar o site do Vaticano sobre este tema só encontrará o vazio. 

Que quer isto dizer? O vírus mediático atacou uma vez mais, com as suas contradições, semeando a perturbação em muitos corações. A verdade é que nem a Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), nem o Papa emitiram uma afirmação oficial sobre Medjugorje. Ainda não se reuniram para tratar do assunto. De resto, não está prevista nenhuma reunião durante o verão. É também provável que o tema da Família – o grande tema do ano – tenha prioridade sobre o dossier Medjugorje. Portanto, paciência!

Que se tranquilizem todos os que viveram grandes graças em Medjugorje e que, de todo o coração, se puseram na escola da Rainha da Paz, porque hoje podemos dizer que:

Medjugorje não é interdita pela Igreja.

O Papa ainda não se pronunciou sobre Medjugorje.

Todos podem lá ir em peregrinação privada sem desobedecer à Igreja.

As mensagens não são proscritas, todos podem difundi-las e sobretudo vivê-las.

Os videntes não foram declarados falsos. 

O Santo Padre carrega uma grande responsabilidade, porque a palavra final dependerá dele. Sabemos que o Cardeal Müller, prefeito da CDF, expressou por vezes uma posição negativa sobre Medjugorje. Por isso, neste tempo de graça e de combate, temos de rezar muito, pedindo o Espírito Santo para o Santo Padre, e também jejuar por ele. Que se cumpra a vontade de Deus! 

Qualquer que seja a posição que Roma venha a exprimir pelas vias oficiais, nós submeter-nos-emos. A obediência será o melhor sinal de que caminhamos com a Rainha da Paz. Ela conta connosco para apressar a plena realização dos seus planos. Porque, não esqueçamos:

«Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!»

Ir Emmanuel +
28 de Junho de 2015

ACORDA, PORTUGAL! 

 Tudo pode ser mudado pelo poder da oração

Acorda, Portugal

É um projeto de Esperança nascido na Igreja dos Mártires em Lisboa que visa envolver todos os cristãos e outros portugueses de boa vontade em ações concretas de oração, baseadas nos ensinamentos de Nossa Senhora em Fátima, para a construção de uma sociedade fundada no bem e apressar o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria em Portugal e no Mundo .

Acorda, Portugal

O mal e os perigos que nos rodeiam são muitos - as ações contra a vida e dignidade do homem desde os seus primeiros instantes, a injustiça na vida económica e social, a crise da instituição familiar, a perda da consciência do bem e do mal, o desemprego, o desânimo, o terrorismo, as perseguições, as guerras …Mas será o mal mais forte do que o bem? Não, necessariamente. Como explicou S. João Paulo II a propósito da “mão materna” que desviou a bala mortífera, “não existe um destino imutável: a fé e a oração são forças que podem influir na história e, em última análise, a oração é mais forte que as balas, a fé mais poderosa do que os exércitos” .
Acorda, Portugal! Em Fátima, Nossa Senhora prometeu: Se atenderem aos meus pedidos, terão paz”.  Caso contrário, as nações e a Igreja teriam muito que sofrer...(aparição de 13 de Julho).  

Queremos mudar Portugal? Queremos um futuro de paz e prosperidade? Bento XVI deixou em 2010 um convite claro em Fátima: “Possam os sete anos que nos separam do centenário das Aparições apressar o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria para glória da Santíssima Trindade”. 

Como?  

Acorda, Portugal! propõe uma “receita” alicerçada em 7 pilares de oração por Portugal: 


1) Missas pedindo a misericórdia de Jesus por Portugal. Nessas missas, pedir perdão por todos os atentados à vida humana perpetrados pelos portugueses (cruzadas, guerras coloniais, abortos, …) e outras ofensas a Deus. 

2) Adoração Eucarística com novena mensal a Nossa Senhora por Portugal. 

3) Terço diário por Portugal ou colocando como uma das intenções a santificação de Portugal, se não for possível um terço específico por esta intenção. Na Aparição de 13 de Junho 1917, Nossa Senhora convidou a “rezar o terço todos os dias para alcançarem o fim da guerra”. 

4) Devoção dos cinco primeiros sábados, anunciada por Nossa Senhora em Fátima, na terceira aparição, como meio de salvação mas também para alcançar a paz no mundo: “Da prática da devoção dos primeiros sábados unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria depende a guerra ou a paz no mundo” (Carta da Irmã Lúcia ao Padre Aparício, Documentos, página 483). 

5) Oferenda por Portugal, para além das circunstâncias da vida, de renúncias opcionais (jejum de televisão, de comida, de palavras,…, visita a doentes, idosos, reclusos, tempo de oração…): “De tudo o que puderdes, oferecei a Deus sacrifício, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa pátria a paz.”, ensinou o Anjo de Portugal em Fátima. 

6) Terço da Misericórdia oferecido por Portugal, de preferência às 15h.

7) Entronização doméstica dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria.