“Nunca prisioneiros das palavras, nem fechados ao Espírito.”

Na homilia da missa celebrada em Santa Marta, o Sumo Pontífice recorda que os filhos de Deus são homens livres e capazes de "discernir os sinais dos tempos".

Na história do homem "sempre haverá resistência ao Espírito Santo", oposições às novidades e resistência às "mudanças". O Papa Francisco reflete sobre a liturgia de hoje ( 24/4/2018), detendo-se sobre as diferentes atitudes que o homem adopta, diante das novidades do Senhor, que "sempre vem ao nosso encontro com algo novo" e "original".

Os prisioneiros das ideias.

No Evangelho de João, o comportamento dos doutores da lei é bem focalizado, tornando-se numa rigidez mental. São homens que apenas se concentrarem em si mesmos, inertes à obra do Espírito Santo e insensíveis às novidades. O Sumo Pontífice, enfatiza, em particular, a completa incapacidade desses judeus em  "discernir os sinais dos tempos" sendo escravos de palavras e ideias.

"Eles voltam à mesma questão, eles são incapazes de sair daquele mundo fechado, eles são prisioneiros das suas ideias. Eles receberam a lei que era vida, mas eles a 'destilaram' e a transformaram em ideologia. Assim, giram, giram e são incapazes de sair e qualquer novidade, para eles, é uma ameaça”.



https://www.youtube.com/watch?v=K2VL4SjYtAM

A liberdade dos filhos de Deus.

Muito diferente, no entanto, deveria ser a postura dos filhos de Deus que apesar de terem, talvez, "uma reticência inicial, são livres e capazes de colocar no centro, o Espírito Santo!" 
O exemplo dos primeiros discípulos, contado na Primeira leitura, destaca a sua docilidade a tudo o que era novo e revelam uma capacidade de semear a Palavra de Deus, mesmo fora do padrão usual de "sempre se fez assim”. Eles, observa o Papa Bergoglio, "mantiveram-se dóceis ao Espírito Santo para fazer algo que fosse mais do que uma revolução", "uma mudança forte", e no centro, "estava o Espírito Santo: não a lei, mas o Espírito Santo" .
"E a Igreja estava em movimento, uma Igreja que ia além de si mesma. Não era um grupo fechado de eleitos! Era uma Igreja missionária! Na verdade, o equilíbrio da Igreja, por assim dizer, está precisamente na mobilidade e na fidelidade ao Espírito Santo. Alguns dizem que o equilíbrio da igreja se assemelha ao equilíbrio da bicicleta: quando está parada, cai! Mas se está em movimento, desempenha a sua função. Este é um bom exemplo".

Oração e discernimento para encontrar o caminho.

"Sempre haverá resistência ao Espírito Santo; sempre, sempre, até o fim do mundo. Que o Senhor nos conceda a graça para sabermos resistir ao que devemos resistir, ao que vem do maligno, ao que nos tira a liberdade e saibamos abrir-nos às novidades, mas somente àquelas que vêm de Deus pelo poder do Seu Espírito Santo! 
Que este mesmo Espírito nos conceda a graça de discernir os sinais dos tempos para que tomemos as decisões corretas em cada momento".

N.R. - QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE CONHECIDA, É PURA COINCIDÊNCIA!
adaptação da tradução brasileira 
Queres (re) iniciar um relacionamento com Deus?

Não fiques à espera que um raio te caia na cabeça!
Não fiques à espera de esbarrar com Ele ao virar a esquina!
Não te limites a praticar obras de caridade para satisfazeres os preceitos das diferentes religiões!
Também não é suficiente tornares-te uma pessoa melhor para ser aceite por Deus...! 
Tens de ir mais longe!!!
Deus deixou muito claro, na Bíblia, como podemos conhecê-l'O. 
Eis quatro princípios que irão explicar-te como podes iniciar um relacionamento pessoal com Deus, agora mesmo, se assim desejares.

PRIMEIRO PRINCÍPIO
Deus ama-te muito e tem um plano maravilhoso para a tua vida.

O AMOR DE DEUS: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigénito, para que, todo o que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo.3,16).
O PLANO DE DEUS: Cristo afirma: “…eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Uma vida completa e com propósito. (Jo.10,10).

Então, porque é que, a maioria das pessoas, não experimenta essa “vida em abundância”?
Porque,
SEGUNDO PRINCÍPIO
O homem é pecador e está separado de Deus; por isso não pode conhecer nem experimentar o amor e o plano de Deus para a sua vida.

A - O HOMEM É PECADOR

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm.3,23).
O homem foi criado para ter um relacionamento perfeito com Deus! Mas, por causa da sua desobediência e rebeldia, escolheu seguir o seu próprio caminho e, consequentemente, o relacionamento com Deus, desfez-se. 
Este estado de independência em relação a Deus, caracterizado por uma atitude de rebeldia ou indiferença, é o que na Bíblia se chama, pecado.



B - O HOMEM ESTÁ SEPARADO

“Porque o salário do pecado é a morte…” e representa a separação espiritual com Deus. (Rm. 6,23).
Deus é santo e o homem é pecador. Um grande abismo separa os dois. O homem está, continuamente e através de seus próprios esforços, (vida recta, boas obras, religião, filosofias, etc…), procurando alcançar Deus. Mas, deste modo, nunca O alcançará!


O terceiro princípio, mostra-nos a única resposta para conseguirmos resolver o problema desta separação…

TERCEIRO PRINCÍPIO
Jesus Cristo é a única solução de Deus para o homem pecador. Por meio d’Ele e pela graça do Espírito Santo, podes conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus para a tua vida.

ELE MORREU POR TI, NO TEU LUGAR!
“Mas Deus prova o Seu próprio amor para connosco pelo facto de Cristo ter morrido por nós, sendo nós, ainda pecadores” (Rm. 5,8).
ELE RESSUSCITOU DOS MORTOS!
“…Cristo morreu pelos nossos pecados… foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso, apareceu a mais de quinhentos...” (1ª Cor. 15,3-6)





ELE É O ÚNICO CAMINHO!
Jesus diz: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo.14,6).
Deus tomou a iniciativa de fazer a ponte entre Ele e a nossa natureza humana, ao enviar o seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz no teu, no meu, no nosso lugar, pagando o preço pelos nossos pecados!

Estes três princípios são importantes mas têm de ser fortalecidos pelo quarto:

QUARTO PRINCÍPIO
Precisamos de receber Jesus Cristo como Salvador e Senhor, por meio de um convite pessoal. Só então, poderemos conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus para a nossa vida.

PRECISAMOS DE RECEBER CRISTO!
“Contudo, aos que O receberam, aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo. 1,12).

RECEBEMOS CRISTO PELA FÉ.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; (Ef. 2,8-9).
RECEBEMOS CRISTO POR MEIO DE UM CONVITE PESSOAL.
“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei…” (Ap. 3,20).

Receber Cristo, implica arrependimento!
Receber Cristo, significa deixar de confiar na nossa capacidade para nos salvarmos, mas, acreditando que só Ele é o único que pode perdoar os nossos pecados. 
Apenas o conhecimento racional de que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que morreu na cruz pelos nossos pecados, não é suficiente! 
É necessário conhecer e receber Cristo pela fé, pela manifestação da graça do espírito Santo no coração do crente! É necessário uma decisão pessoal!

Só assim, as tuas palavras, a tua mensagem, serão portadoras de uma corrente espiritual, verdadeiramente vivida e sentida. Caso tal não aconteça, podes ser um bom pregador, um excelente orador mas, dificilmente, serás um apóstolo evangelizador.

Estes dois círculos, representam dois tipos de vida:

A vida controlada pelo “EU”. O “EU” no centro da vida, sentado na cadeira a tomar as minhas decisões.  Cristo está fora da minha vida. O  “EU”, tenta controlar os interesses; geralmente, causam discórdias e frustrações.




A vida controlada por Cristo. CRISTO no centro da vida, sentado no trono das decisões. O “EU”, está fora do centro! O "EU" está aos pés do Senhor da minha vida. Assim, todos os interesses são controlados por Cristo e as situações de acordo com o Seu plano para a minha vida.



- Qual dos dois círculos representa, melhor, a tua vida? 
- Qual deles gostarias que fosse o espelho da tua vida?


Deus conhece o teu coração e está mais interessado na tua transformação interior do que nas tuas palavras. 

A seguinte oração é apenas um exemplo, neste momento, para (re) iniciares a tua relação com Deus Pai:

“Jesus, eu preciso de Ti! Abro a porta da minha vida e recebo-Te como meu Salvador e como meu Senhor! Obrigado por teres morrido na cruz para perdoar os meus pecados e para me dares a Vida eterna, aceitando-me como sou. 

Toma conta da minha vida, faça-se em mim a Tua vontade e faz de mim, a pessoa que desejas que eu seja. Amém”.



Mas, atenção: virá o tempo de uma longa jornada de mudança e crescimento à medida que vais conhecendo melhor o teu "novo" Amigo, o Senhor teu Deus - lendo a Bíblia, orando e interagindo com outros cristãos, durante toda a tua vida, pela graça do Seu dom maior: o Espírito Santo!



“A PAZ ESTEJA CONVOSCO!”

3º DOMINGO DA PÁSCOA
Dia 15 de Abril de 2018
Evangelho de Lc24,35-48

Estamos a viver o tempo Pascal, um tempo forte que nos abre à luz de Cristo, quando vivemos de maneira intensa as alegrias da fé, impregnados no amor do Cristo ressuscitado! 
“O Mistério Pascal é de tal importância na vida litúrgica da Igreja e na vida e atividade apostólica de todos os redimidos pelo Sangue de Cristo, que a sua celebração prolonga-se por cinquenta dias, número cheio de significado, pois exprime a plenitude da salvação, definitivamente, alcançada por Jesus Ressuscitado e por Ele oferecida aos homens”.
A ressurreição de Jesus é um acontecimento tão marcante na vida do cristão, que não deve ser vivido somente, nestes dias onde a igreja nos oferece a oportunidade de mergulharmos no mistério do amor do Pai através da riqueza da liturgia deste tempo. Devemos atualizar este acontecimento no nosso dia a dia, com as nossas atitudes.
O Evangelho deste terceiro Domingo da Páscoa narra mais uma aparição de Jesus que acontece, no momento em que os dois discípulos de Emaús comentavam, com os demais, a experiência que tinha tido com o Cristo Ressuscitado, no caminho para Emaús. Enquanto conversavam, Jesus aparece no meio deles e os saúda dizendo: ”A paz esteja convosco!” Assustados, eles chegam a pensar que se tratava de um fantasma, sinal de que ainda havia muitas dúvidas nos seus corações! 
E mesmo depois de terem visto as marcas da cruz nas mãos e nos pés de Jesus, os discípulos continuavam com dificuldade em acreditar no que  viam: afinal, tudo o que presenciavam, era grande demais para a sua compreensão. 
Mesmo diante da dificuldade dos discípulos em compreenderem toda a situação, Jesus não os repreende; pelo contrário, compreende-os e, numa atitude de amor, abre-lhes a mente, possibilitando-os o entendimento das Escrituras e, a partir daí,  ficam habilitados a tornarem-se testemunhas da Sua Ressurreição. 
Neste encontro com os discípulos, Jesus transmitiu- lhes a Sua paz! Foi a paz de Jesus que os fortaleceu, que os libertou do medo ao qual ainda estavam presos! Esta mesma Paz chega hoje  até nós! Quem recebe e abraça essa Paz, tem no olhar o brilho do Ressuscitado!
Hoje, somos nós convocados a dar testemunho da Ressurreição de Jesus, munidos da Sua Paz. Podemos dar testemunho desta verdade, em qualquer circunstancia, sem medo das consequências.
A Paz de Jesus é diferente da suposta paz que o mundo nos oferece! A Paz de Jesus é o fruto da Sua ressurreição, é a Paz que veio da Cruz, uma Paz que nos aquieta e, ao mesmo tempo, nos inquieta, fazendo-nos sair de nós mesmos para irmos ao encontro do outro!
A Paz do Cristo Ressuscitado é o ponto de partida da nossa caminhada de fé: quem vive, verdadeiramente, esta Paz, não se curva diante dos desafios da missão.
A Paz de Cristo é o cumprimento do cristão!
A Paz de Cristo esteja sempre contigo, meu irmão e minha imã! 
site internautas-missionários, Olívia Coutinho

AS VISÕES DE STª FAUSTINA



Stª Faustina, rogai por todos nós.




Após a visão deste pequeno resumo e olhando para dentro de mim, só posso dizer: Senhor, pela dolorosa paixão do Vosso muito amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, tende misericórdia de nós e de todo o mundo.



VIVER A PÁSCOA


A palavra Páscoa vem do hebraico "pesah" que traduzida para o grego, significa, passagem. 

A Páscoa, no Antigo Testamento, recorda os momentos da passagem do Senhor Deus que libertou o Seu povo da escravidão do Egipto. (Ex.12) 

A Páscoa, no Novo Testamento, é a passagem da morte para a vida. É a Ressurreição de Jesus de Nazaré após ter sido morto na cruz. É o convite de Deus para participarmos na Vida eterna! (Mt 28,1-8; Mc 16,1-8; Lc 24 e Jo 20). Jesus faz a Sua passagem da morte para a vida plena. 

Para nós, cristãos, a Páscoa tem este significado: podermos, pela graça da Sua Divina Misericórdia, alcançarmos o perdão dos nossos pecados e almejarmos a Vida plena, a Vida eterna, uma nova vida, vivida no amor de Deus. 

Por ocasião da Páscoa é frequente proclamarmos esta saudação: “Boa Páscoa!” ou “Santa Páscoa!” Será apenas uma cortesia? Será por uma questão de hábito? Penso que sim: é um hábito enraizado em nós mesmos e na sociedade. 

No entanto, se aprofundarmos este assunto à luz dos santos acontecimentos vividos por Jesus e pela Palavra de Deus, esta simples saudação transforma-se num desejo, numa exortação a quem a dirigirmos. 

Muitas pessoas enquanto não vivem no amor, na paz, na justiça e na alegria que Deus nos oferece, não ressuscitaram. Não houve páscoa nas suas vidas. 
Por vários motivos, continuam mortas. Teimam em continuar cegas, surdas, dominadas pelo ódio, pela ira, pela mentira, pela vingança, pela injustiça, pelo desamor, pela tristeza e por tantos outros sentimentos negativos. Não percebem ou não querem perceber, que Jesus lhes oferece uma nova Vida de amor, de alegria, de paz ... Não querem ressuscitar! Não tomam uma pequena e simples decisão de se deixarem viver no Fruto do Espírito Santo (Gal.5,22.). Não querem viver a Páscoa! Não querem matar o homem velho! Não querem deixar nascer o homem novo! 

Se isto não acontecer na minha vida e na tua, se não decidirmos enterrar uma simples, pelo menos uma, “coisa” que sabemos não ser de Deus mas sim, do nosso egoísmo, do nosso orgulho, da nossa mania de status ou algo parecido, bem como tudo o que não encaixa nos desejos e projectos de Deus a nosso respeito, então não morremos com Cristo. ( Col.3,1...). Então, todo este período que comemoramos, a Páscoa de Jesus, não faz qualquer sentido: não passa de mais uma lembrança sem nenhum significado para a minha vida. Não há Páscoa na minha vida! 

Se nada mudou, se a Vida nova que Jesus me dá não teve qualquer fruto na minha, foi porque nada mudei, porque nada consegui mudar! Assim, foi mais uma Páscoa, ou melhor, passei ao lado da Páscoa! Passei ao lado de mais uma oportunidade que Deus me deu!

Mas, se pelo contrário, decidi e consegui enterrar "uma unha" do meu homem velho e deixei nascer uma pequenina luz no meu coração, posso cantar: VITÓRIA! Com a graça de Deus, consegui! De hoje em diante irei sempre recordar que decidi enterrar aquela "coisa". 

A Páscoa, como costumamos dizer acerca do Natal, é quando um homem quiser! Acredito que sim! Pode ser qualquer dia! Acredito que pode ser hoje, se estiver disposto a enterrar algo que pertence ao meu homem velho e deixo nascer a tal simples luzinha do homem novo! 

Ainda estou a tempo de viver a Páscoa! 

Queres? Alinhas comigo?

J.P.