Mensagem para a Sexta-feira Santa
Não podemos deixar de lembrar o principal objectivo deste feriado: o sacrifício de Cristo em prol de toda a humanidade, que és tu, sou eu, somos todos. Vamos aproveitar e fazer uma reflexão sobre o nosso comportamento. Estás / estamos sendo bons cristãos? Estás / estamos ajudando o próximo, a exemplo da mensagem que Jesus nos deixou?
Jesus foi humilhado, torturado e morreu na cruz para nos salvar… Ele passou por todo esse sofrimento em silêncio, sem reclamar, pois, a sua fé era maior do que qualquer dor física. Vamos ter Jesus como um exemplo de força e perseverança para nossas vidas?
Várias pessoas, incluindo
cristãos, partilham entre si, nesta altura do ano (Semana Santa), alguns
presentes que em nada ajudam a viver este tempo especial e o mais importante para qualquer cristão: a Páscoa!
É frequente a troca de amêndoas,
ovinhos de chocolate e outros presentes que nos afastam, deliberadamente, do
essencial: a Paixão de Cristo, o Filho de Deus.
É verdade que os símbolos falam,
explicam, indicam e traduzem sentimentos. Mas estes são transitórios, são
passageiros! Não são símbolos transcendentes, verdadeiros, salvíficos, libertadores!
Nada têm a ver com a Vida, com o Amor que Jesus nos presenteou!
Presenteou e presenteia!
A quaresma não aconteceu há dois
mil anos!
A quaresma é a vida permanente de um cristão na esperança da
Ressurreição Eterna!
Jesus não foi crucificado há dois
mil anos! Não, é hoje cada vez que ofendes o teu irmão!
Não foram os soldados romanos que
lhe colocaram a coroa de espinhos, que O chicotearam e O crucificaram e que
fizeram e disseram todas as espécies de maledicências! Não! És tu, hoje, que Lhe
fazes, exactamente, o mesmo quando, os teus pensamentos, as tuas palavras, os
teus actos ou comportamentos e as tuas omissões, ofendem quem conheces ou se
cruza na vida, contigo!
Cristo morreu por ti, por mim!
Transpor estes verbos para a
primeira pessoa do plural, nós (“Jesus morreu pelos nossos pecados”), pode fazer sentirmo-nos "mais leves" ou convidar-nos a “fugir da cena”; pensar assim, é esquecer que tu e
eu, somos os únicos destinatários da maior prova de amor que, alguma vez,
alguém mostrou ou mostrará por ti e por mim: dar a Vida para que tu e eu
possamos, pela Divina Misericórdia de
Deus Pai, ansiar a Vida eterna!
J.P.
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